quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Não sei nadar mesmo

Enquanto colegas mais sortudas do que eu (vide: Lilian e Karen) estão desvendando outras terras sulamericanas (preguiça de olhar o acordo ortográfico, lá, lá, lá, corrijam-me nos comentários), cá estou eu em São Paulo, antes conhecida como "terra da garoa", agora como "terra da tempestade tropical de 3 horas seguidas".
O que acontece quando chove tanto em uma cidade tão impermeabilizada quanto Sampa? Inundações, obviamente. Nem minha modesta residência que fica no 2º andar de um prédio na parte mais alta do bairro escapa. Bom, não de inundações, porque no fim das contas ainda não é o dilúvio, mas a violência das chuvas me arrancou parte das telhas e sou a feliz proprietária de infiltrações estragando minhas coisas. (ohh ressentimento)
Queixas pessoais a parte, a situação na cidade está cada vez mais caótica: desmoronamentos, trânsito (ok, PIOR do que o normal), inundações, centenas de pessoas desabrigadas. Aliás quem quiser fazer doação de roupas, calçados e material de higiene e limpeza pode deixar no Ceasa, no prédio da administração (prédio branco).

Foto por Julia Chequer/R7






Como diz o verso da música que uso como subtítulo do blog (vai lá ler, preguiçoso!), existem mais coisas no mundo do que livros, mas não muitas, por isso vou começar a ler Não verás país nenhum, , (1981) de Ignácio de Loyola Brandão, que fala sobre os impactos climáticos em uma São Paulo do futuro. Ficção científica? Não creio...

5 comentários:

Fábio Vanzo disse...

"Não Verás..." passar-se-ia em 2002. E olha, quando li o livro não achei que estamos muito istantes daquele cenário apocalíptico não, viu.

Karen disse...

hum... leitura que vem a calhar, hein...

enquanto aí diluvia (podemos criar um verbo?), aqui, só chuva de "aires condicionados" pelas calçadas.
buenos aires.

Fábio Vanzo disse...

O textos são todos meus. Porém os títulos, além de sempre serem links para intertextualizades além do blog, são sempre citações. Beijos.

Lilian Sais disse...

ah vivi, q ótimo seu texto! e adoro esse livro do loyola. vc tá com algum furo na mão tb? hehe

Bjos!

Anônimo disse...

Ai menina, esse assunto me deprime... ainda mais porque eu era uma criança implicante e vinha falando que isso aconteceria desde que tinha 8 anos de idade. Ninguém me ouviu e continua sem ouvir.
E o mundo acabando.
Tenho medo de todos os livros futuristas porque eles não são mais futuristas...