E uma mulher disse: “Fala-nos da dor.” E ele respondeu: “Vossa dor é o rompimento do invólucro que encerra vossa compreensão. Assim como a semente da fruta deve quebrar-se para que seu coração apareça ante o sol, deste modo deveis conhecer a dor. Se vosso coração pudesse viver sempre no deslumbramento do milagre cotidiano, vossa dor não vos pareceria menos maravilhosa que vossa alegria; e aceitaríeis as estações de vosso coração como sempre aceitastes as estações que passam sobre vossos campos; e contemplaríeis serenamente os invernos de vossa aflição. Grande parte de vosso sofrimento é por vós próprios escolhida: é a amarga poção com a qual o médico que está em vós cura o vosso Eu-doente. Confiai, portanto, no médico, e bebei seu remédio em silêncio e tranqüilidade: pois sua mão, embora pesada e dura, é guiada pela suave mão do Invisível, e a taça que ele vos oferece, embora queime vossos lábios, foi confeccionada com a argila que o Oleiro umedeceu com Suas lágrimas sagradas.”
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Dor física aguda, profunda e aleijante. Odeio sentir dor, odeio, ainda mais quando não posso fazer nada além de ouvir os médicos dizendo: "Você tem que esperar", ou "É assim mesmo".
Vai passar, vai passar..
Um comentário:
Puxa vida, poxa vida, parece que cada um carrega mesmo uma cruz, como pode?
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