Torpor

Quem me conhece sabe que tenho uma pequena queda (pequena do tamanho de um precipício) por vampiros. Pois bem, desde o fim de 2008, parece que entrei em um torpor, assim como minhas admiráveis feras da noite. O tempo passou, mas eu não vi, dias e horas emendados, como se na verdade eu não estivesse acordada, nem alimentada, nem nada.

A propósito, não aguento mais comer pizza. (só pra constar)

Hoje, quando finalmente fui obrigada a deixar meu pijama e me trocar pra ir socorrer uma aluna (bendita aluna!) foi que eu comecei a despertar.
Será possível que por mais que eu me queixe do meu trabalho, é ele que me impede de cair em um torpor vago?

Por Deus, não me digam que eu vou ter que dar aulas até o fim dos meus dias para manter a minha (parca) sanidade.

De qualquer forma, amanhã vou viajar, o que deve me trazer algum refresco, vindo do lazer e não da tortura do meu cérebro e paciência (ok, ok, se eu detestasse tanto assim dar aulas, teria feito outra faculdade. A verdade é que eu sou uma reclamona ragubenta, só isso).

Agora que eu finalmente despertei pro mundo, veremos como 2009 segue. Se for como 2008, estou feita.